Enviada em: 09/10/2019

Durante o regime militar e o seu Milagre Econômico, o Governo de Getúlio Vargas, e o de Juscelino Kubitschek, muito foi investido em rodovias, a fim de desenvolver e conectar todos os hemisférios do país. Atualmente, com as vias herdadas, e a construção de novas, o Brasil enfrenta uma crescente crise na mobilidade urbana, a qual desfavorece os usuários do transporte público e privado.       Em primeiro lugar, é preciso considerar a precariedade dos transportes de massa. Dessa maneira, não resta a menor dúvida que, em plano teórico, a finalidade do Estado, sob a ótica da constituição federal, é assegurar o bem-estar social. Entretanto, o que é encontrado na prática é um caos: os transportes públicos como ônibus. trem, e metrô, são insuficientes, gerando superlotações, e de baixa qualidade, fazendo com que a população - que possui condição financeira - opte por veículos individuais.       Ademais, é importante salientar as consequências do transporte privado. Dessarte, ao optar pela fuga das lotações, a população é obrigada a enfrentar a hipertrofia das malhas rodoviárias, principalmente nas regiões metropolitanas. Além disso, o grande número de carros, todos os dias, libera uma grande quantidade de monóxido de carbono, os quais contribuem para fenômenos poluentes como a inversão térmica e o efeito estufa, que segundo a ONU mata precocemente uma a cada quatro pessoas.       Portanto, para que haja um de crescimento na crise da mobilidade urbana, é preciso investir em métodos mais sustentáveis e eficientes, que cessem os congestionamentos dos centros urbanos. Para isso, o Governo Federal deve por em circulação uma maior quantidade de ônibus com boa infraestrutura em circulação e, paralelamente, a mídia deve incentivar o seu uso e a importância que isso tem para o meio ambiente e assim, continuar com o desenvolvimento que os antigos governantes começaram.