Enviada em: 14/07/2018

A matriz energética brasileira, predominantemente hidrelétrica, afeta tanto o abastecimento de água, quanto a geração de energia. Logo, a falta de diversidade das matérias primas configura-se, atualmente, como um grande risco ao fornecimento regular de água e energia à sociedade brasileira e essa distribuição deve-se à forma de consumo da água e à pouca utilização de outras fontes energéticas.    Primeiramente, o desperdício de água revela uma conduta humana totalmente despreocupada com as consequências danosas sofridas pelo meio ambiente. As pessoas associam o uso da água ao valor pago, assim, quanto maior o poder aquisitivo, mais água pode-se gastar. Somado ao uso inconsciente, tem também o baixo regime de chuvas que, quando aliados, são responsáveis pelo racionamento e pelas tarifas extras que são repassadas ao consumidor.    Além do desperdício dos recursos hídricos, há também a preferência pela matriz hidrelétrica. Durante os anos de governo militar, houve vários incentivos financeiros para que obras desse porte pudessem ser concretizadas. De acordo com a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), as hidrelétricas correspondem a mais de 60% de toda a matriz brasileira, o que comprova a intensa participação da água na geração de energia.    Porém, novas atitudes devem ser tomadas em relação à produção de energia, para que não haja sobrecarregamento e interferência no abastecimento de água. Para isso, é necessário que seja feito um planejamento adequado, com o Ministério de Minas e Energia, geógrafos e engenheiros, levando-se em conta a estrutura e o relevo brasileiros, por meio de pesquisas e levantamentos, para que o governo, enfim, diversifique a matriz energética brasileira.