Enviada em: 13/07/2018

Desde a Ditadura Militar, com a construção da usina hidrelétrica, o Brasil demonstra uma dependência entre água e energia. A partir do momento que o país sofre uma crise hídrica, esta relação passa a ser um desafio, tanto por causar impactos ambientais quanto por afetar a economia da população.    No que diz respeito ao âmbito ambiental, as crises hídricas e energéticas levaram ao acionamento de usinas termelétricas. Um dos maiores problemas dessas usinas é que contribuem para o aumento do aquecimento global através do efeito estufa e de chuvas ácidas, devido a queima de combustíveis fósseis, como carvão mineral, óleo e gás. Além disso, utilizam água de rios, lagos ou mares para o resfriamento de turbinas, o que causa danos ecológicos devido ao aquecimento da água e consequentemente uma diminuição do oxigênio.    Por conseguinte, os impactos das crises hídricas na geração de energia, resultaram em complicações econômicas para a população. A escassez de água em diversas regiões brasileiras levou ao aumento significativo no preço das contas de luz, além da diminuição da oferta de água para a população e redução da oferta de alimentos. Isso deixa claro a real necessidade de modificação do modelo energético brasileiro.     Portanto, medidas são necessárias para resolver o impasse. Cabe ao Ministério do Meio Ambiente em parceria com o governo, direcionar investimentos em fontes renováveis de energia, como por exemplo, a solar, instalando placas em locais que seriam inutilizáveis para outras funções, como arenas esportivas e construções públicas. Ademais, outra medida interessante seria incentivar empresas a utilizarem fontes alternativas e renováveis de energia, bonificando-as com selos e reduções tributárias, tornando essa utilização um diferencial no mercado.