Enviada em: 10/07/2018

O Brasil possui o maior potencial hidroelétrico do mundo, por isso a sua matriz energética tem como base os recursos hídricos. Entretanto, a produção de energia acaba ficando dependente das condições climáticas da região, tendo em vista que nos períodos de estiagem os níveis de água nos reservatórios caem drasticamente. Nesse sentido, é preciso a colaboração da população e do Estado para solucionar esse problema.   Em primeiro plano, o elevado índice de desmatamento é um dos principais responsáveis pela escassez de chuva no país. Isso porque, a retirada da cobertura vegetal do solo modifica totalmente o regime hidrológico da região e de outras áreas que estejam próximas. Lamentavelmente, esse cenário é comum no Brasil e pode ser evidenciado com o desmatamento da Floresta Amazônica, que de acordo com o portal de notícias G1, esse processo influencia a falta de água em várias regiões do país. Por consequência disso, a escassez desse recurso tão importante acaba impactando a geração de energia nas hidroelétricas.    Além disso, nota-se, ainda, que o Estado não possui um gerenciamento adequado da produção energética brasileira. Isso porque, foi investido muito em uma fonte que pode se esgotar na superfície, porém, muitas outras matrizes podem ser aproveitadas na nossa região que não deixaria a população tão dependente da água, em relação ao recurso energético. As usinas eólicas, por exemplo, causam baixo impacto ambiental e continuam a funcionar normalmente mesmo com a crise hídrica. O resultado disso são apagões causados pela queda na produção das usinas hidroelétricas.     Torna-se evidente, portanto, que indivíduos e instituições públicas cooperem para reduzir os impactos desse problema. Cabe aos cidadãos repudiar o desmatamento das florestas , por meio de debates nas mídias sociais capazes de desconstruir a prevalência da exploração de recursos naturais no Brasil. Ao Ministério de Minas e Energia, por sua vez, compete promover a ampliação da utilização de matrizes energéticas inesgotáveis e com baixo impacto ambiental, sempre visando a sustentabilidade, como a matriz eólica e a solar, por meio de envio de recursos do Governo Federal. Assim, observada a ação conjunta entre população e poder público, o país poderá combater a crise hídrica e energética.