Enviada em: 15/07/2018

A crise hídrica e os impactos na geração de energia não é um problema atual no Brasil: desde a época em que a urbanização cresceu no país, no século XX, trouxe consequências ao meio ambiente, que prejudicou alguns setores relacionados. Nos dias de hoje, com a nação mais desenvolvida, existe ainda problemas com relação ao abastecimento de energia elétrica. Nesse âmbito, dois aspectos fazem-se relevantes: o desmatamento e a falta de planejamento.      De acordo com estudos promovidos pelo INPA, uma árvore com copa de 10 metros de diâmetro é capaz de bombear para a atmosfera mais de 300 litros de água, na forma de vapor em um único dia, mais que o dobro da água que um brasileiro usa diariamente. Com isso, através dessa evapotranspiração, houve um aumento muito grande de umidade e de chuvas. Esses dados deixam claro o quanto o desmatamento de uma região de florestas, como a Amazônia, é prejudicial para o país.     Outrossim, o Brasil é o terceiro maior potencial hidráulico do mundo (atrás apenas de Rússia e China), e importa parte da energia hidrelétrica que consome. Outro fato, é que 90% da energia elétrica consumida no país advém de usinas hidrelétricas. Logo, é notável que exista uma dependência muito grande desse tipo de energia, e a falta de planejamento é um dos maiores problemas, visto que  se tivermos um período grande de estiagem no país, vai faltar água e consequentemente energia.       Portanto, medidas são necessárias para resolver o impasse. A principio é necessário que o Governo aumente a fiscalização das florestas, que pode ser feito com o apoio das forças armadas, para evitar que o desmatamento continue causando grandes danos. Outra medida é um  planejamento melhor, para o país não depender apenas de uma fonte de energia, então, deve ser feito um investimento em usinas eólicas, já que o nordeste tem um grande potencial para isso. Ademais, o consumo racional  água e energia, que pode ser estimulado pela mídia através de campanhas. Isso prevenirá a seca absoluta nesse período de crise.