Enviada em: 12/07/2018

Consolidou-se, no Brasil, uma forte problemática com relação aos usos incorretos de recursos hídricos na sociedade atual, a qual ocasiona impactos na geração energética. Nesse contexto, desde a Antiguidade, muito se discutia sobre a origem das coisas e a água configurou-se como um dos constituintes essenciais à vida. Entretanto, atualmente, parte da sociedade tem hábitos que prejudicam e intensificam a crise hídrica. Outrossim, há uma má distribuição dos investimentos na geração potencial.      Em primeira instância, a palavra "Arché", utilizada por vários pensadores antigos, entre eles, Tales de Mileto, confirmava que a teoria da sobrevivência estaria ligada à água em todos os momentos e, de suma importância, para a vitalidade. Todavia, no contexto atual, a sociedade demonstra uma falta de interesse com os recursos renováveis, isto é, o uso indevido e errôneo, como o desperdício dos fluidos sem a preocupação com o futuro, diminuem os níveis energéticos e não facilita a vida social. Com efeito, a população brasileira poderá atingir um patamar decadente na utilização da energia, pois a distribuição dos recursos energéticos para as cidades e municípios decaem.      Concomitantemente, é indiscutível, que a falta de investimentos nas gerações de energia, a partir da água, são equivocados e oportunos. A exemplo disso - durante a Ditadura Militar - uma represa para energia hídrica foi desenvolvida pelo Governo numa região de baixo poder produtivo, ou seja, demonstra que o problema dos investimentos indevidos poderiam ser voltados para abastecimentos e criações de novas redes energéticas aquáticas. Nesse âmbito, na obra "O quinze", de Rachel Queiroz, reafirma a importância da água para a sobrevivência humana, sendo assim, a crise hídrica afeta diretamente e ocasiona um impacto gigante na produção energética brasileira.      Logo, percebe-se, a necessidade urgente de novos caminhos para combater a crise. Portanto, primordialmente, a sociedade deve estabelecer novos hábitos sustentáveis, por meio de projetos comunitários que envolva a todos, com intuito de descolonizar a mentalidade errada do gasto indevido de água, uma vez que a sensibilização social diminui o caos no país. Acrescenta-se, uma participação mais efetiva das Secretárias do Meio Ambiente das cidades, através de fiscalizações e intermédio de investimentos em locais corretos para recursos energéticos, para que o caos com investimentos seja erradicado. Assim, a sociedade estará livre dos impactos sobre a energia e voltará a tratar a água como Tales, com importância, no cotidiano.