Enviada em: 15/07/2018

Embora o Brasil seja privilegiado por possuir muitas bacias hidrográficas e aquíferos, muitas vezes, apresenta crise nesse âmbito. É possível afirmar que esse contexto afeta drasticamente a produção de energia, por causa de fatores históricos, ambientais e educacionais.  Em primeira análise, cabe pontuar que a escassez de água afeta, drasticamente, a produção elétrica. Comprova-se isso por meio de que, historicamente, a geração de energia através de hidrelétricas no Brasil configurou-se como a principal, constituindo 70% do total. Dessa forma, quando  o recurso hídrico é afetado - com poluição ou desperdício- o cidadão é prejudicado. Como resultado, ocorre o aumento na conta de luz, por causa do uso de termoelétricas como solução do problema. Outro fator que agrava a situação é a falta de conscientização da sociedade, uma vez que a educação ambiental brasileira é precária. Uma prova disso é que as instituições escolares não apresentam debates, campanhas e matérias no currículo escolar que orientem o bom uso dos recursos hídricos e da existência da água virtual, que é usada para produzir bens de consumo. Como resultado, esse bem é desperdiçado de maneira que afeta o produção energética.  É evidente, portanto, que o Brasil necessita modificar sua posição em relação a esse impasse. É primordial que o Ministério do Planejamento diversifique os meios de formação de energia, por meio de um maior investimento nessa área, a fim de diminuir dependência do nosso país das hidrelétricas para ocorrer menos aumentos na conta de luz. Também, é necessário que a Mídia, em conjunto com ONG´s, ampliem a divulgação de campanhas, através de canais televisivos abertos, no intuito de conscientizar o indivíduo para não consumir com exagero esse bem, e assim, reduzir o prejuízo na geração energética.