Enviada em: 13/07/2018

Sabe-se que 12% da água doce mundial está presente em terras brasileiras, entretanto, o Brasil não tem feito uma boa gestão desse bem, colocando em risco sua disposição no futuro. É evidente, que tal abundância permite ao Brasil adotar como principal meio gerador de energia usinas hidrelétricas. Dessa forma, é notório a dependência da população por esse mecanismo, contudo, o inadequado  planejamento do governo brasileiro resultou em uma crise hídrica, afetando o fornecimento de energia.    A priori, é importante constatar que no Brasil existe um alto consumo de água, principalmente, na área agrária, vindo em segundo lugar as indústrias e em terceiro o gasto doméstico, dessa forma, é possível verificar a existência de um uso básico para a vida da população, utilizando desse recurso. Outrossim, desde a Ditadura Militar com a construção das usinas hidrelétricas,  que passam a ser a principal fonte de energia  brasileira, tem-se o sobrecarregamento hídrico, que não é combatido até o século XXl, contribuindo para um desequilíbrio,  evidenciado na crise que ocorreu no Estado de São Paulo em 2015, no qual o sistema Cantareira, responsável por grande parte do abastecimento da cidade, entrou em uma seca, provocando sérios transtornos à população. Demonstrando uma fragilidade na distribuição e fonte de energia.       A posteriori, consta-se uma ineficiência  do planejamento no que tange a construção de redes de destruição, visto que  quase um trilhão de litros de água são desperdiçados apenas me São Paulo, salientando  a crise vivenciada no sudeste pelo abastecimento de água, uma estagnação que já era vivida no nordeste, por motivos de má distribuição e características do ambiente, passando a ser intencionada em todo o país. Sendo assim, tem como causa primordial a infraestrutura e falta de investimos monetários, haja vista que o governo brasileiro não procura outros meios de gerar energia, por exemplo,  solar, eólica que ao serem acionadas dariam mais segurança à população. Nesse âmbito, é evidente a dependência entre água e energia e a má administração dos governantes, já que esses tratam a situação de forma estritamente política, sem comprometimento com o meio ambiente.       É evidente, portanto, a necessidade de uma reforma no que tange a infraestrutura e o planejamento governamental. Sendo assim, é necessário que o Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA) cobre do governo uma medida de prevenção dos recursos hídricos e um um maior comprometimento no uso desses, a fim de minimizar os impactos e os desperdícios nas tubulações. Ademais, o Governo Federal deve comprometer-se em investir nas construções de outras fontes de energia, como uma uma alternativa caso necessite em tempos de crise hídrica alta, além de engajar reformas na distribuição e na trajetória da água, evitando novos tempos de secas.