Enviada em: 14/07/2018

Desde a antiguidade o homem criou formas de utilizar os recursos hídricos para manutenção da vida. Prova disso são os povos da Mesopotâmia e do Egito que ocuparam locais próximos à rios para garantir alimentos. Nesse contexto, sabe-se que, atualmente, o homem faz uso da água para obtenção de energia. Contudo, em períodos de crise hídrica esse processo é alterado, assim surge a necessidade de usar fontes alternativas para a produção elétrica.      Mormente, cabe ressaltar que de acordo com a Lei 9.443 a água é um bem de domínio público, de interesse comum, cuja a conservação é essencial. Dessa forma, mostra a importância de cuidar e manter esse bem, pois a maior parte da energia brasileira é proveniente das usinas hidrelétricas e em períodos de crise o abastecimento elétrico é comprometido pelo má utilização desse recurso. Isso porque, infelizmente, a presença constante de água nas torneiras traz para a população a ideia de presença constante, e equivocadamente faz com que a preocupação com o uso consciente seja mínima, assim o desperdício da água reduz o potencial hídrico dos rios. Com isso, há a alteração da produção nas hidrelétricas.      Por consequente, evidencia a necessidade de optar por outras fontes energéticas. Uma vez que a produção das hidrelétricas pode ser comprometida, sendo a população é a primeira a ser atingida, haja vista que o valor por quilowatts passa a ser mais caro. Nesse sentido, o uso da fonte éolica, como também da solar poderia reduzir a sobrecarga das usinas, pois são fontes limpas e renováveis. Basta ver que o Brasil, país de alto potencial energético justificado pela posição geográfica e mesmo assim já presenciou apagões gerais porque a geração de energia não foi suficiente para suportar a sobrecarga. Logo, mostra que é preciso alterar ou mistificar a fonte energética, explorando recursos naturais que o Brasil possui. Destarte, tornou-se visível a necessidade de alteração da gestão da água bem como incentivar o uso de fontes alternativas para obtenção de energia.      Dessa forma, é imprescindível que a escola, como instrumento da construção social do indivíduo, promova projetos e debates que alertem sobre os riscos da má gestão dos recursos hídricos e que incentivem crianças e adolescentes à adotar práticas consciente no dia a dia para evitar o desperdício. A fim de que se reduza os problemas referentes à crise hídrica ocasionada pela uso desregulado. Com o fito de manter o potencial hidrelétrico. Além disso é relevante que o Estado invista na produção elétrica a partir da energia do sol e dos ventos e incentive universidade nas pesquisas para garantir o melhoramento e barateamento dessas fontes. Com isso, minimizará a sobrecarga das hidrelétricas.