Enviada em: 14/07/2018

Na carta de Pero Vaz de Caminha,percebe-se que o autor exalta a extensa biodiversidade do território brasileiro,primordialmente, quando afirma que ''águas são muitas, infidas'' demonstrando o potencial dos recursos hídricos.Na contemporaneidade, as hidrelétricas são uma significante matriz energética,visto que não somente a produção industrial depende desse recuso,como também a população , em suas atividade cotidianas.Desse modo, a crise hídrica - proveniente da ação antrópica e de fatores naturais- compromete a geração de energia, tornando-se uma problemática ,que precisa ser amenizada.                                                                                                                                                     Devido a extensão territorial do Brasil,são diversas as regiões e suas respectivas características geomorfológicas.Logo,em locais de climas áridos, as secas ocorrem naturalmente ,assim como retrata Graciliano Ramos em sua obra Vidas Secas, relatando o drama de uma família nordestina, que precisa fugir da seca do sertão para assegurar a sobrevivência.Além disso, a crise hídrica ocorre pela a ação antrópica,através do desmatamento das matas ciliares,das queimadas,da poluição de nascentes e afluentes,fazendo com que o índice pluviométrico regional diminua drasticamente.Na região metropolitana de são Paulo,por exemplo, em 2014, o Estado decretou calamidade pública,já que a ausência de chuva somada as ações do homem afetaram a quantidade de água disponível para o consumo e para produção de energia. Como consequência, nota-se que em virtude da hidrelétrica ser a principal matriz energética do país, quando há instabilidade hídrica a geração de energia é comprometida.Dessa maneira,a qualidade de vida da sociedade é afetada, porquanto há um aumento nas tarifas de energia e consequentemente encarece o preço de produtos,fazendo com que diminua a movimentação do mercado interno.Por conseguinte,o PIB(Produto Interno Bruto) baseado,majoritariamente, na agricultura e na indústria de base também irá ser prejudicado, pois para manutenção desses processos também se depende da energia cinética da água. Portanto, diante dos argumentos supracitados, é preciso que o Estado e a sociedade trabalhem juntos para mitigar a crise hídricas e os impactos causados na geração de energia.Para que isso aconteça,urge o Estado,por meio do ministério de Energia e Minas, ampliar os investimentos em diferentes fontes de energias renováveis, como a eólica e a solar, a fim de acabar com o monopólio da energia hidráulica.Também, é improrrogável que o poder Municipal, em parceria com o ministério da Educação, institua na currículo escolar aulas de preservação ambiental, desenvolvendo nos alunos a consciência da importância social e econômica, que a fauna e flora brasileira possuem.