Enviada em: 16/07/2018

A água é o recurso essencial mais importante na vida de um ser humano. O Brasil, apesar de apresentar um grande diversidade energética, a eletricidade produzida através da água é vasta, sendo um dos motivos da crise hídrica. Como consequência, vários impactos ao meio ambiente são cometidos para que esse tipo de energia possa ser produzida.     A maior parte da energia consumida no Brasil é derivada de usinas hidrelétricas e por esse motivo o nível de água nos reservatórios são alarmantes. Segundo a Matriz elétrica brasileira, em 2016, a energia hidráulica, por ser um método mais barato em comparação com outros recursos, apresentava 68,1% de consumo, uma porcentagem que representava mais da metade da matriz em vista de todos os tipos de energias que a sociedade brasileira possuía. Isso acontecia desde décadas atrás, quando os grandes reservatórios começaram a ser desviados para a produção de eletricidade e que são utilizados até os dias de hoje.      Com base no que foi citado anteriormente, a falta de água acaba refletindo na vida da população. No Nordeste por exemplo, a situação é mais alarmante pela questão climática que apresenta como característica, o clima seco e com pouca chuva fazendo com que muitas pessoas vivam na miséria e, que tenham prejuízos na agropecuária e na agricultura. Além do mais, com a crise, outros meios são utilizados com mais frequência para promover a energia elétrica como as Termoelétricas, que são mais caras e geram grande poluição. Porém, suprem com a necessidade energética que a população necessita.    Sendo assim, é indispensável adoção de medidas capazes de assegurar melhorias na utilidade hídrica brasileira de baixo impacto na produção de energia. Posto isso, cabe ao governo se juntar com o Operador Nacional de Sistema (ONS), para elaborar medidas eficazes, por meio de planos para investimentos em outros recursos não poluentes e renováveis como a energia solar ou eólica, para uma matriz energética mais eficiente e consciente. Junto isso, é preciso que nas escolas, o Ministério público em parceria com os professores, possam estar elaborando planos estudantis, que despertem o censo crítico dos alunos através de diálogos e palestras sobre o consumo consciente da água. Só assim, o meio ambiente e a sociedade brasileira sofrerá menos com a crise hídrica.