A Declaração Universal dos Direitos Humanos prevê que todo ser humano tem direito à qualidade de vida. Para tanto, é de suma importância que a problemática da energia elétrica, gerada pela crise da água, seja levada em consideração, tanto pelo Governo, quanto pelas autoridades competentes, a fim de assegurarem que a energia não falte ao povo. Em primeiro plano, é relevante mencionar que o Brasil é o país que mais contém bacias hidrográficas. Os maiores problemas, entretanto, segundo a Associação Brasileira de Engenharia Sanitária (Abes), são causados pela manutenção precária, pois 25% da água captada é desperdiçada, e pelo agronegócio, responsável pelo gasto de 70% da água total, número que seria inferior, não fossem os processos arcaicos empregados de irrigação de lavouras. A utilização da água de forma sustentável, se não foi feita no passado, de forma preventiva, agora, com a crise, se torna uma medida inevitável. De outra parte, a estiagem no país é outro grande desafio à produção de energia elétrica. Caso a falta de chuvas venha a ser de médio ou longo prazo, é importante que energias alternativas, como a eólica e a solar, já estejam implantadas de forma sólida, pois serão a solução na produção de energia. Atualmente, entretanto, ambas são pouco exploradas no Brasil. Urge, portanto, que o Governo adote medidas de garantia da energia futura, já que se faz imprescindível à vida do homem. Para tanto, é necessário que o Governo Federal, em parceria com a Abes, renove o sistema de captura de água, com a compra de novo maquinário, a fim de minimizar o desperdício. Além disso, o Ministério da Agricultura deve atuar como fiscalizador do agronegócio, multando os produtores que se utilizarem de forma irresponsável da água, para, dessa forma, reduzir, também, o desperdício. Além disso, o Governo deve destinar parte da verba para a implantação de usinas eólicas e solares, a fim de que sejam alternativas de obtenção de energia e gerem a certeza de que esta não faltará ao povo brasileiro.