O Brasil é um país com vasto potencial hídrico, o que levou a amplos investimentos na construção de hidrelétricas para suprir o demanda energética dos estados. Entretanto, essas ações tornaram-no dependente desse modo de produção de energia que com as recentes alterações climáticas fez surgir um grande problema: A crise hídrica brasileira e seus impactos na geração de energia. Tal problemática surge devido a dependência brasileira desse sistema e ao baixo investimento em fontes alternativas. É importante elencar de início, que desde 2014 o Brasil tem sofrido com as irregularidades pluviais, responsáveis pela não reposição dos volumes dos rios, o que levou o governo a implementar o sistema de bandeiras energéticas. Essa posição do Estado frente a crise hídrica retrata a dependência brasileira desse sistema, um vez que tal medida resultou da grave queda de produção de energia, forçando o governo a adotar medidas que indiretamente façam a população reduzir o consumo elétrico. Outro fator que contribui para que a redução da água nos reservatórios origine impactos na geração de energia é o baixo investimento em fontes energéticas alternativas. Embora o país possua o maior parque eólico da américa latina, iniciativas como esta não representam mais do que dez por cento da energia gerada, mostrando a falta de atenção do governo nesses investimentos e fazendo com que o país sofra em épocas de baixa pluviosidade com o aumento de preços e racionamento elétrico devido a ausência de alternativas energéticas. Sendo assim, para que os impactos da crise hídrica sejam menores na geração de energia, é dever do Estado reduzir a dependência brasileira das hidrelétricas. Tal medida deve ser feita por meio da criação de mais parques eólicos e de energia solar e com o maior aproveitamento do seu potencial energético. Dessa forma, a geração de energia no Brasil sofrerá menos com as crises hídricas, além de ser possível reduzir os preços da tarifa e de se ter um país energeticamente menos agressor do ambiente.