Enviada em: 16/07/2018

Embora 70% da superfície do planeta seja coberta por água, apenas 2,5% é doce, parcela responsável por atribuir vida à Terra e encaminhar energia para determinadas regiões. O Brasil é o local onde se concentra a maior parte dessa água no estado líquido, possuindo grande parte das reservas mundiais; no entanto, o país apresenta uma crise hídrica que afeta diretamente a produção de energia (esta vindo principalmente de fontes hidrelétricas), fator resultante dos impactos ambientais e de limitações ocorridas pela própria natureza. O desmatamento é um dos principais agentes para tal ocorrência. Devido à agricultura e a expansão da pecuária, o cerrado encontra-se cada vez mais ameaçado. Dessa forma, a prática da destruição desse bioma interfere na captação das águas que vão alimentar bacias hidrográficas; assim, o declínio no nível dessas bacias acaba por interferir na temperatura da região e no ciclo da água, este responsável pelas precipitações que, por meio dessas mudanças podem não ser levadas para tais localidades ocasionando a seca e intervindo no processo de geração e distribuição de energia em determinados municípios, consequentemente, podendo provocar o aumento da conta de luz. Ademais, algumas regiões sofrem déficit hídrico. Estes lugares apresentam níveis de chuvas inferiores aos de evaporação e clima semiárido, tais como desertos e savanas, mas no Brasil trata-se da Caatinga, localizada no Nordeste. As limitações ocorridas nesse lugar independem da ação humana e coincidem do processo natural, na qual parte da população sai prejudicada. Outrossim, vale ressaltar que ainda há muita água disponível, contudo, a má distribuição prejudica principalmente as regiões nordeste e sudeste – esta apresenta a menor quantidade de bacias hídricas, o maior número de habitantes no país e maior taxa de poluição em rios e mares. Por conseguinte, medidas devem ser tomadas para resolver o impasse. A princípio, faz-se necessário que a ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica) com licenciatura a e ajuda do governo invista em meios mais eficientes para produção de energia no país, como a Energia Solar e a Energia Eólica. Por último, o Estado deve ampliar seus investimentos nas áreas de preservação do meio ambiente através da criação de zonas de proteção e investir no esino e publicidade a respeito da importância da água, no intuito de conscientizar a população a respeito da preservação e informar o estado de crise em que o país se encontra.