Enviada em: 16/07/2018

A principal matriz energética do Brasil tem os rios como fonte, pois esses são usados para abastecer as hidrelétricas. Entretanto, o funcionamento dessas é defasado em tempos de escassez de água doce. Nesse contexto, há dois fatores que não podem ser negligenciados: a necessidade de diversificar os tipos de usinas elétricas e o desperdício hídrico.       Em primeira análise, frisa-se que no estado do Ceará foi implantada uma usina de ondas, que usa o movimento dessas para produzir energia.  Visto que a parte oriental do Brasil é cercada por um vasto litoral e que a água marítima não é usada em sistemas de irrigação e nas residências.  Corrobora-se, que esse mecanismo pode ser usado como alternativa energética, minimizando os impactos da diminuta presença de água doce.       Ademais, ressalta-se que segundo a Agência Nacional de Água 40% desse líquido é desperdiçado no Brasil. Esse fato, pode ser ilustrado nas tubulações que por não serem devidamente vistoriadas acabam permitindo o vazamento hídrico, sem que esse fluido possa ser utilizado. Consequentemente, o nível dos rios diminui e as hidrelétricas são prejudicadas.       Por conseguinte, para atenuar os impactos na produção de energia, urge ao Ministério de Educação promover pesquisas nas universidades, por meio de concessão de bolsas de estudos, objetivando o desenvolvimento de outros tipos de usinas que tenham fontes energéticas diversificadas. Outrossim, é imprescindível que a secretaria de infraestrutura dos municípios faça a manutenção das tubulações. Logo, infere-se, a partir dessas medidas  mitigar os desafios causados no setor enérgico brasileiro.