Enviada em: 10/10/2018

Com as antigas civilizações, os povos Incas ficaram conhecidos pelo êxito em seu sistema hídrico que utilizava de canais na Cordilheira dos Andes para combater a crise hídrica. No entanto, mesmo com a tecnologia do mundo contemporâneo, o Brasil ainda enfrenta graves problemas com a seca, o que afeta diretamente a matriz energética. Desse modo, deve-se reavaliar e debater esse impasse.   Em primeiro lugar, é importante frisar que o Brasil detém uma das matrizes energéticas mais renováveis do mundo, a água. Todavia, o desperdício de água e os períodos de seca, também influenciados pelo efeito estufa, resultam em um grande caos no sistema energético, que depende, intimamente, de recursos hídricos. Desse modo, a falta de água pode ocasionar tanto em apagões e oscilações energéticas, como também afetar a economia do país. Assim, é inegável que a crise hídrica abala os demais âmbitos da economia brasileira.    A posteriori, segundo o portal G1, a agricultura é responsável por 70%  do desperdício de água. Logo, estima-se que um quarto do recurso hídrico é perdido no transporte até o consumidor. Contudo, evidencia-se a problemática na qual a má administração hídrica desrespeita os limites ambientais, optando por lucro ao invés de sustentabilidade. Com isso, consequentemente, os rios perdem seus potenciais, podendo danificar o abastecimento hídrico e também energético de outras localidades.   Dessarte, medidas devem ser tomadas para intervir nesse impasse. Portanto, cabe o Ministério da Agricultura punir os agricultores que desperdiçam água em demasia, por meio de multas e fiscalização, tendo como finalidade conter o desperdício hídrico e minimizar o seu impacto nas esferas sociais, visando também evitar a crise energética. Por fim, como afirmou o filósofo Tales de Mileto, "O universo é feito de água", e sendo assim, conclui-se que é importante poupá-la.