Enviada em: 02/05/2019

No que se refere à questão da crise hídrica brasileira, pode-se afirmar que esta vem causando sérios impactos na geração de energia, tendo em vista que, não só há uma alta dependência entre água e eletricidade, como também uma falta de investimento governamental em formas alternativas de obtenção de recursos energéticos.       Pode-se dizer que, assim como no corpo humano, a água desempenha um papel essencial na síntese energética, algo que pode ser notavelmente visto na obtenção de energia brasileira. De acordo com a ONU, cerca de 70% de toda a eletricidade produzida no Brasil provém de usinas hidrelétricas, isto é, necessidade absoluta de estiagens regulares para a manutenção do nível de água nas represas, fazendo com que haja um clima de instabilidade energética no país.       Ademais, o negligenciamento ao incentivo de novas formas para a geração de energia, ressalta a má distribuição de obtenção da mesma, tendo em visto que,  o foco sempre se volta para represas hidrelétricas. Além disso, a instabilidade climática, que vem ocorrendo desde a Revolução Industrial de 1750, torna o uso da água, como produtor energético, de difícil gerenciamento.       De forma a melhorar a situação, cabe ao governo, em consonância com instituições privadas, dinamizar a produção de energia por meio de novas fontes geradoras, como por exemplo a eólica, solar e ainda a nuclear. Espera-se, com isso, não apenas uma maior estabilidade energética no país, mas também uma diminuição dos impactos ambientais que as hidrelétrica trazem consigo.