Enviada em: 02/07/2019

Segundo Tales de Mileto, a água era a arché de toda a vida e indispensável para qualquer sociedade que quisesse prosperar, desta forma, um corpo social que não possuísse água em abundância e planejamento na distribuição e consumo dessa, estava fadada ao fracasso. Ao avaliar o pensamento desse filósofo, fica notável a similaridade com a realidade do Brasil, em que se perpetua uma crise hídrica em detrimento da escassez e de uma má gestão dos recursos hídricos.  Portanto, é incontestável que os aspectos antropológicos estejam entre as principais causas dessa crise hídrica, de acordo com o ISPN (Instituto Sociedade, População e Natureza) o desmatamento acelerado está impactando tanto a frequência das chuvas, quanto na capacidade do solo de absorver e armazenar a água no subsolo e devolvê-la para os rios e reservatórios de hidroelétricas.  Em decorrência dos fatores citados, surgem implicacões na geração e distribuição energia também, pois com os reservatórios abaixo da média, são necessários racionamentos que ocasionam muitas vezes apagões e tarifas encarecidas.   Em síntese, é notório que para contornar os infortúnios da crise hídrica na geração de energia, o MMA (Ministério do Meio Ambiente) deverá atuar de forma efetiva na fiscalização de áreas com potenciais hídricos, promovendo a preservação dessas. Aliado a isso, organizações como "greenpeace" deverão se dedicar na divulgação através de canais como internet, tv e rádio sobre a importância do uso consciente das reservas hídricas e energéticas com o fim de promover um amadurecimento da população, assim, visando um futuro próspero para todo o país.