Enviada em: 07/05/2017

O Brasil é um país formado por clima predominantemente subtropical. Em outras palavras, possui chuvas regulares no verão e ventos fortes no inverno. Nesse sentido, é possível afirmar que a energia produzida nesse país depende da quantidade de água disponível. Isso se evidencia não apenas pelo alto custo da manutenção de termelétricas, mas, também pelo ineficiente sistema de captação de energias naturais pelas distribuidoras.      Primeiramente, é correto afirmar que a utilização de hidrelétricas economiza em até 45% no custo dos brasileiros, de acordo com a revista Exame. Além disso, a Geografia mostra com o IBGE que usinas térmicas oneram o Governo em aproximadamente 60% se comparadas às usinas de Itaipu e Belo Monte. Em outras palavras, quando há a falta de planejamento pelos governos estaduais, é necessária a utilização de usinas térmicas os períodos de Seca. Tal fato ocasiona em aumento de impostos aos consumidores e racionamento de água.      Entretanto, empresas como Elektro e Enel não têm investido o suficiente em transformações eólicas e solares, o que obriga o brasileiro à aceitação de altos custos por vias termais. Ademais, a falta de chuvas é utilizada como desculpa por estadistas para justificar o aumento no preço das contas de energia. Fica claro, portanto, que o modelo brasileiro de absorção de eletricidade é obsoleto em comparação aos países de  primeiro mundo.      Sendo assim, é primordial que os Governos Estaduais, em parceira com o Ministério de Minas e Energia, invistam em tecnologias de retenção de água, por meio de barragens e tratamento de esgotos, a fim de reciclarem dejetos aparentemente descartáveis, o que proporciona em uma redução na conta de luz dos brasileiros. Outrossim, é fundamental que distribuidoras captem energias solares e de correntes de ar, mediante equipamentos construídos à base de silício, com o intuito de liberar fótons  de quando necessário. A chuva, assim, não mais será a protagonista no que se trata de reabastecimento energético.