Enviada em: 23/07/2017

A crise hídrica é uma problemática que se faz presente em grande escala no Brasil. Tal impasse em companhia com a forma de geração energética para a matriz populacional, desencadeiam complicações mais amplas em relação aos processos ambientais.   Destarte, o laço que une ambas as instabilidades está relacionado com a forma que se optou gerar eletricidade no país. As hidrelétricas (principal fonte de energia elétrica no Brasil), tem sido feitas nas ultimas décadas sem reservatórios de água; isto é funcionam a fio d´água, dificultando então o desempenho das usinas quando não se há chuvas em longos períodos.  Conforme as leis Newtonianas para toda ação há sempre uma reação oposta de igual intensidade. Tomando como norte a máxima do físico é válido salientar, que os problemas de falta de chuva foram agravados pelo crescimento desordenado das grandes cidades. Um triste exemplo é o sistema Cantareira que está praticamente desmatado, estando apenas com 21,5% de sua mata nativa, o que corrompe totalmente a lei 12.651 de 25 de maio de 2012 que defende toda mata nativa no entorno de uma represa, e considera de preservação total o seu meio.   Portanto, medidas são necessárias para reversão de tal contexto. É de fundamental importância que o Ministério do meio ambiente freie o desmatamento e a urbanização em áreas de suma importância para o ambiente. Além de aplicar investimentos na restauração da vegetação em margens de rios, entorno das nascentes e mananciais . Somente assim, tirando as pedras do meio do caminho, construir-se-á um Brasil mais complacente.