Enviada em: 09/08/2017

Através das hidroelétricas, maior forma de geração energética no país, conseguimos abastecer a indústria, o comércio e os consumidores residenciais. Porém, com a grande crise hídrica que nos afronta, temos problemas de capacidade nos reservatórios, fazendo com que formas alternativas de geração entrem no sistema elétrico de forma auxiliar, muitas vezes elevando o valor da tarifa de energia.  O Brasil distribui energia elétrica ao longo do território através do Sistema Interligado Nacional (SIN), interligando todos os sistemas geradores. Essa forma de distribuição, aproveita os recursos naturais de cada região, podendo aproveitar o potencial de uma zona ventosa no sul para controlar o suprimento de geração. Porém, muitas vezes o custo é elevado pela necessidade de formas de geração mais caras entrarem no sistema, para suprir a demanda do país.  A falta de investimentos e as regulamentações ultrapassadas são problemas que inviabilizam a geração sustentável de energia. Somando isso à falta de estrutura das concessionárias e ao mal uso de recursos financeiros por essas empresas, o que sobra é um valor alto na conta e a necessidade das gerações onerosas trabalharem em sua capacidade máxima.  Para que não tenhamos que recorrer ao uso de fontes de energia que elevem o preço da tarifa, a saída é o investimento em fontes alternativas e ao incentivo financeiro e político para grandes indústrias gerarem sua própria eletricidade através destas fontes. O governo precisa trabalhar em conjunto com as concessionárias para que todo processo funcione em conjunto e o uso destes recursos sustentáveis seja vantajoso para o consumidor.