A matriz energética brasileira, segundo o Balanço Energético Nacional (BEN), é predominantemente preenchida pelas usinas hidrelétricas, que compõe cerca de 64% do total das fontes energéticas nacionais. Porém alguns problemas como a crise hídrica, atualmente enfrentada no Brasil, tem colocado em risco essa fonte energética. É indubitável que o uso de novas fontes de energia é um assunto amplamente discutido no Brasil devido ao custeio e aos impactos ambientais que são gerados pela fonte energética preponderante no território brasileiro. A energia hidráulica é a transformação da energia cinética em energia mecânica através da rotação das pás das turbinas que compõem o sistema da usina hidrelétrica para, em seguida ser transformada em energia elétrica pelo gerador do sistema. Porém, para que seja construída uma usina hidráulica ocorrem impactos que podem ser divididos em ambientais e sociais, uma vez que a construção de uma usina implica em alterações climáticas, desmatamentos e extinção de espécies aquáticas, além de milhares de pessoas deixarem suas casas por serem atingidas pelos alagamentos. Além das hidrelétricas, 36% da matriz energética brasileira corresponde a outras fontes de energia como a eólica, carvão e derivados, nuclear, gás natural, derivados de petróleo e biomassa, que podem ser adotadas como alternativas à fonte hidraúlica, por apresentarem menos impactos e por serem fontes renováveis. A fim de atenuar os impactos causados pela crise hídrica brasileira na geração de energia é necessário que o governo gradativamente troque as usinas hidrelétrica por fontes de energia renováveis, além de também incentivar por meio de campanhas o não disperdício de água.