Enviada em: 31/10/2017

O Brasil é o país com a maior reserva de água doce do mundo, mas nos últimos anos enfrenta uma grave crise hídrica, decorrente do desmatamento contínuo das florestas nativas, que reduz os rios voadores e o armazenamento dos lençóis freáticos, importantes para o ciclo da água. Assim, a queda nos níveis dos reservatórios das usinas hidrelétricas, que representa 80% da energia do país, acarreta no uso de termelétricas.       Primeiramente, a perda de água no Brasil alcançou valores críticos entre 2012 e 2015, constatado pela Agência Espacial Americana (NASA). Evidencia-se que, as chuvas abaixo da média, o crescimento demográfico e econômico contribuem para o uso de outras fontes de energia, dentre elas as termoelétricas. Desse modo, o uso destas gera o  aumento dos valores das contas de energia e da emissão de gases.    Consequentemente, a construção de termoelétricas evitou novos apagões no país, porém seu custo é alto devido ao combustível utilizado para seu funcionamento, geralmente carvão mineral, gás natural ou biomassa, mas também emite gases como carbônico. Além disso, o grande uso da água nessa medida é discutível, pois suas turbinas funcionam é por meio do vapor d'água. Por fim, as interferências na economia são notória, pois as empresas repassam as despesas da produção aos brasileiros quando há racionamento de água e o uso de energia mais cara.         Logo, cabe ao Governo pressionar as mantenedoras das estações de energia para investirem em novas linhas de transmissão e em tecnologias para gerar novas fontes alternativas, para variar a fonte energética do país e reduzir a dependência da água. Dessa maneira, as empresas necessitam de energia e água para um funcionamento pleno. Assim, o Ministério de Minas e Energia deve planejar o sistema de distribuição com mapeamentos e planos de infraestrutura, para evitar o desperdício e promover a revitalização das áreas degradadas para que a natureza consiga restabelecer-se.