Enviada em: 10/05/2019

Consoante à Constituição Federal, é imprescindível o bem-estar social. Contudo, o estigma relacionado a democratização ao acesso cultural impossibilita a efetivação do que reza a lei de 1988, seja por inabilidade governamental, seja por privação à instituições culturais.  Deve-se pontuar, de início, que a imparcialidade governamental gera vulnerabilidade ao conhecimento sociocultural. No entanto, é notável a fragmentação  de ideais deste saber, consequência do distanciamento e alocação dos recursos a população carente. Segundo o filósofo grego Sócrates, o saber é determinante para a prosperidade. Nesse contexto, é evidente a natureza do conhecer e que a ausência da sua aplicação ocasiona discrepância na formação de indivíduos.  Em segundo lugar, presencia-se o afastamento desses meios para classes menores, evidenciado pela pesquisa feita pela Folha em 2014, onde 42% não consumem cultura. Ainda que disponíveis, são localizados em âmbitos inacessíveis para grupos particulares que se acomodam ao seu local diário. Tais atos caem sob uma margem de ameaças a existência histórica, disseminados pela má atuação de membros responsáveis pelo bem-estar social, configurando um viés inconcebível para uma nação progressista, visto que proporciona ascensão.   Portanto, uma vez que a democratização cultural é um revés para a sociedade brasileira, urge ao Poder Executivo a destinação de verbas para o aperfeiçoamento da educação cultural por meio de eventos e palestras conteudistas historicamente em locais públicos, de  modo que auxiliem na formação de civis, além de disponibilizar transportes específicos para áreas afastadas. Assim de fato, classes menores se tornarão mais próximas a ambientes que atuam na construção do ser humano crítico, promovendo o crescimento do parecer sociocultural e a Constituição Federal será efetivada na prática.