É possível afirmar que no Brasil há uma desigualdade quanto ao acesso à produção cultural. A falta de incentivo tornam os brasileiros desinteressados, fazendo com que a busca pela cultura se torne um hábito pouco comum. Parte desse costume é consequência do pouco trabalho em escolas do ensino fundamental e médio, que não induzem o aluno a buscar conhecimentos multiculturais. O pouco incentivo resulta, em um país rico culturalmente, uma população pobre no aspecto cultural. Apenas 509, 471 trabalhadores, no Brasil, possuem Vale-Cultura, um benefício que dá acesso a uma diversidade de produtos culturais, como: teatro, cinema, espetáculos de dança, biblioteca, entre outros. Logo, o incentivo à busca pelo conhecimento faz com que esses trabalhadores desenvolvam sua capacidade mental, trazendo uma série de benefícios para a empresa, já que estão possuindo competência e enriquecendo sua sabedoria. Na escola, a ausência do estímulo da cultura por parte dos profissionais da educação se intensificou. A falta de uma biblioteca, já que, segundo o censo do jornal O Globo, 65% das escolas no país não possuem uma, afetando diretamente na busca pela cultura, pois, torna-se uma falta de opção e desestimula o hábito da leitura. Há também um não incitamento por parte dos professores quando se trata da utilização da informática, como aponta os dados do jornal Época, mostrando que apenas 49% dos professores utilizam internet com os alunos, sendo esta um curto caminho para o acesso à cultura. Portanto, é notável a necessidade de uma democratização do acesso à cultura no Brasil. Para isso, o governo deve agir tornando regra inquestionável o trabalho da cultura nas escolas públicas, utilizando gincanas e semanas culturais. Também há a necessidade da ampliação de Vale-Cultura, facilitando sua obtenção. A utilização da mídia torna-se importante para a difusão e a incitação da cultura.