Democratizar a cultura é popularizar,permitir a acessibilidade à bens culturais a todos de forma igual.Diante desta afirmação,pode-se afirmar que o Brasil precisa superar a falta de estímulo à leitura e a má distribuição geográfica dos eventos culturais a fim de tornar possível a democratização do acesso à cultura no país. A priori,vale salientar que a leitura consiste em uma forma de exercer os direitos culturais,entretanto,não é um hábito democratizado entre os brasileiros.De acordo com a UNESCO,cria-se o costume de ler a partir do estímulo por parte da família e da escola,para cumprir esse objetivo o governo elaborou uma lei responsável por estabelecer a instalação de acervos bibliotecários nas escolas públicas e privadas.Apesar de tal iniciativa a leitura não é prazerosa para os alunos,pois o método utilizado nas instituições se baseia na obrigatoriedade de elaboração de fichas resumos a cerca de livros não escolhidos por esses,conforme artigo publicado em 2015 pelo site Educação Básica.Além disso,consoante a mesma fonte,as famílias também não são leitoras,o que dificulta a criação do hábito de leitura pelos brasileiros. Posteriormente,cabe ressaltar que a má distribuição geográfica dos eventos culturais também impede o acesso à cultura,visto que enquanto em algumas regiões há muitas exposições artísticas,em outros lugares a população nunca compareceu a algo semelhante.Congruente ao estudo realizado em 2010 pelo IPHAN,70% dos estados cariocas já visitaram exposições de artes plásticas,enquanto 72,3% dos outros municípios nunca foram em eventos semelhantes. Em síntese,diante da problemática abordada,cabe aos Ministérios da Educação e ao da Cultura a promoção de reuniões escolares com os pais a fim de explicitar a importância da leitura e dessa maneira,incentivar os responsáveis a lerem com seus filhos,além disso,deve-se incluir nas escolas horários livres para a escolha de livros por parte dos alunos.Além de promover eventos culturais em regiões distintas do país.