Enviada em: 01/06/2019

Com a crise do fordismo, o estado Keynesiano passou a atuar nos Estados Unidos promovendo um período denominado Welfare State, o governo estava preocupado com o bem estar da população para promover o consumismo. Em relação ao Brasil, percebemos um país com poucas medidas populares promotoras do acesso a cultura. Assim, é perceptível que a produção cultural é restrita a um pequeno público pagamente e instruído, sendo os demais enquadrados, na maioria dos casos, em uma parcela pobre, isolada das produções e com poucas noções de sua importância.         É importante pontuar, de início, que o acesso a estádios, museus ou rádios comunitárias permite ao receptor contato com informações que não seriam obtidas no seu cotidiano, promovendo, assim, uma formação social diversificada e mais tolerante, a qual, também, rica em conhecimento. As produções culturais também são formas de lazer, não somente o fator monetário inacessibiliza essa distração, as longas jornadas de trabalho acentua esse ponto, demonstrando que o trabalhador está sucessível ao surgimento ou agravamento de doenças psicológicas, como a depressão.      Em segundo lugar, é importante perceber que o problema tem raízes sociais e políticas. O Brasil tem uma baixa promoção de entidades culturais para as classes menos favorecidas economicamente, e isso se agrava quando observamos cidades interioranas do norte e nordeste sem acesso a uma biblioteca. Dados do IBGE de 2014 pontuam que pouco mais de dez porcento das cidades brasileiras tem cinema. Percebemos, assim, um grave problema no Brasil, isso não diz apenas ao social, mas também ao económico, visto que há um acentuamento na falta de mão de obra criativa e capacitada a inovar.      Em virtude do apresentado, medidas devem ser tomadas. O Ministério do Desenvolvimento Regional juntamente com as prefeituras dos municípios devem elaborar planos para instalar bibliotecas nas cidades interioranas e, em paralelo, promover panfletagem e propagandas afins de incentivar a utilização das bibliotecas construídas, para que o monumento não se torne obsoleto. Deste modo, promovendo uma variante do Welfare State no Brasil, melhorando tanto a qualidade de vida da população, quanto a mão de obra trabalhadora.