Enviada em: 02/06/2019

Ao final do século XVIII, iniciou a Era Napoleônica, que em busca por apoio popular, Napoleão, abriu o palácio de Versalhes, na França, para a população, transformando-o em Museu. No entanto, na contemporaneidade, o acesso à cultura ainda é restrito para parte da população brasileira. Destarte, convém analisar não só as consequências, como as causas e possível medida relacionada a esse problema.     Em primeiro lugar, a falta de valorização cultural pelo Estado, faz com que o problema fique enraizado na sociedade. Porquanto, a carência de investimento em ambientes que promova à cultura, faz com que torne desproporcional o acesso cultural. Segundo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada(IPEA), 70% da população, nunca foi a museus ou centros culturais. O fator ocorre por falta de mobilidade, divulgação, entre outros. Percebe-se, nociva a função do estado, assim, torna-se inadmissível que ocorra a exclusão de parte da população ao problema.     Ademais, é notável que a falta de investimento, por conta do retorno, promove a carência do fenômeno na sociedade. De modo que, com o impulsionamento da era digital, a necessidade de converter a cultura popular em algo lucrativo, torna-se comum. Segundo a Escola de Frankfurt, a "cultura de massas", é transformar algo popular em uma grande indústria, que atenda e influencie a população por meio do capitalismo. Em essência, por exemplo, o futebol, inerente a todo no Brasil, tornou-se uma forma de lucratividade, com o impulsionamento da tecnologia.     Portanto, são necessárias medidas capazes de estimular essa problemática. Para tanto, cabe as instituições escolares em parceria com Ministério da Educação e Cultura criar, programas aberto ao público, com o intuito de incluir o materialismo cultural regional ou nacional. Isso pode ser feito pela abordagem da temática, desde o ensino fundamental, de maneira lúdica e adaptado à faixa etária contando com a capitação prévia dos promovedores acerca de diferentes temáticas. Assim, haverá um caminho traçado para uma sociedade emancipada, sem distinção ao acesso.