Enviada em: 04/06/2019

É fato que o acesso a cultura no Brasil é elitizado e necessita de uma democratização. Essa realidade tem a ver com os problemas sociais e econômicos do país. Nesse contexto, crê-se que as dificuldades para o acesso a cultura está pautado em questoes historicas e no alto custo  atribuidos aos movimentos culturais.    É importante ressaltar, em primeiro lugar, que com a mudança da capital do Brasil para o Rio de Janeiro, em 1763, e com a chegada da familía Real, em 1808, o polo cultural centralizou-se no sudeste, esquecendo das outras regiões. Sob esse âmbito, nessa época houve mudanças que modernizaram a arquitetura local e construções, como a biblioteca nacional. Assim, com investimentos históricos, o sudeste, até os dias atuais, possuem inúmeros teatros e museus e segundo ao Instituto Pró-Livro é a região que mais lê livros no país.    Cabe mencionar, em segundo plano, que os altos custos dos programas culturais no Brasil também é um motivo que dificulta o acesso a cultura. Isso ocorre porque a grande massa populacional do país, é pobre e o seu rendimento mensal é usado para suprir as questões básicas e necessárias à sua vida, como a alimentação. Partindo desse pressuposto, a falta de programas gratuitos, como shows e espetáculos de dança, exclui uma grande parcela da sociedade brasileira.    Infere-se por tanto, que para a democratização do acesso a cultura no Brasil é necessário mudanças. A primeira dela é o Governo criar meios para descentralizar o polo cultural do sudeste para todo o país, por meio de construções de bibliotecas com alugueis de livros gratuitos e  parcerias com os teatros, para financiar viagens e apresentações dos grupos em escola públicas onde se encontra a população mais vulneráveis economicamente. A segunda ação deve ser criar projetos de extensão nas universidades federais, como aula de dança e teatro contratando os profissionais locais e remunerando-os. Dessa forma, álem de incentivar a formação profissional, ajudaria no acesso a cultura da população.