Enviada em: 04/06/2019

Segundo a Constituição Federal, "Compete ao Estado garantir a todos o pleno exercício dos direitos culturais e acessos às fontes da cultura nacional". Entretanto, apesar desse direito garantido à sociedade, a democratização do acesso à cultura no Brasil é um desafio, por causa da desigualdade social e alta concentração das fontes de conhecimento nas mãos da minoria da população.    De acordo com o filósofo Confúcio, "A cultura está acima da diferença da condição social". Sob tal lógica, a etnia dos povos é fundamental,    indepedente de condições sociais ou, até mesmo, financeiras, porque é nela que os indivíduos conhecem e aprendem as doutrinas do seu povo ou dos seus ancestrais e as aplicam no meio social que eles estão inseridos.   Outrossim, dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística mostram que "73% dos livros estão concentrados nas mãos de apenas 16% da população". Visto isso, nota-se que o acesso ao saber está sendo compartilhado entre poucas pessoas, prejudicando a grande maioria da população que não conseguem ter esses materiais. Isso ocorre porque essa grande maioria não tem condição de arcar com os custos dos livros.   Portanto, vendo esses aspectos são necessárias soluções. O Ministério da Cultura, com o Vale-Cultura, está dando um bom passo, mas pode ir além criando uma plantaforma digital de admissão cultural para o povo, por meio das suas verbas, feitos os devidos estudos econômicos, e divulgação nas mídias socias, a fim de democratizar e permitir o livre ingresso as doutrinas  para os cidadãos. Dessa forma, todos teriam não só o direito previsto Carta Magna, mas também a permissão de conhecimento cultural.