Enviada em: 05/07/2019

A democratização abrange políticas sociais e educacionais. Estes, apresentam-se postergados nas prioridades do Brasil; frente ao abismo existente entre a classe baixa  e o acesso à produção cultural. Tal fato deve-se à anástrofe moral, testemunhada no atual momento a qual lesa à compreensão contemporânea e a qualificação profissional do indivíduo.        Sob esse viés, ao instituir em primeiro plano políticas relativamente fúteis diretamente conduz questões prioritárias ao desprezo. A pauta no congresso da alteração do Horário de Verão realizada pelo Governo Federal de 2019, desdenha o estado deplorável do ensino brasileiro o qual carece de infraestruturas, como bibliotecas, teatros e laboratórios. Dessa maneira, a indução ao aprendizado torna-se anômica o que aflige intelectualmente o aluno, restringindo-o ao mercado de trabalho.              Nesse perspectiva, a consciência histórica reflete-se na percepção emblemática hodierna. Ao obter conhecimento cultural de ancestralidade  do país mediante autores e sociólogos findados, como Sérgio Buarque de Holanda e Gilberto Freyre, converte-se possível à análise crítica do cenário atual, e ainda, compreende-se a essência da sociedade brasileira e seus hábitos. Por conseguinte, o desprezo à cultura é sistematicamente responsável pela incapacidade de discernimento.             Portando diante do exposto, torna-se nítido a declinação cognitiva da classe baixa devido à negligência à educação e baixos investimentos na infraestrutura de tal área.Ademais, é necessário incentivo à leitura por meio do livro compartilhado ou doado, para que estes possam compreenderem suas realidades e transformá-las. Assim, o acesso à cultura no Brasil transfigurar-se-a homogêneo e efetivo.