A Belle Époque foi um período marcado por transformações culturais, ou seja, houve a eclosão de diversos movimentos artísticos como: pinturas, teatro, cinema, óperas e balés, tendo também inovações tecnológicas que contribuíram para os cinemas e publicações de livros, porém apenas a burguesia tinha acesso. Nesse contexto, é notório que a obtenção cultural atualmente, tornou-se mais ampla populacionalmente, mas ainda há resquícios da década passada, pois a restrição de classes prevalece. Dessa forma é preciso analisar como a falta de verbas e a desigualdade social contribuem para essa problemática. Inicialmente, o primeiro fator que aparece como impulsionador é a falta de verbas. Entende-se, com isso, que nitidamente o governo não dá devida assistência para o Ministério Cultural, pois acredita-se que o Brasil têm outras prioridades, e assim, não há um bom investimento sociocultural prejudicando então, o trabalho artístico, moral, religioso e científico. Ademais, segundo o site G1, corte em verbas estaduais para cultura afeta grupos artísticos. Sendo assim, medidas são necessárias para que esse empecilho não perdure. Outrossim, é valido ressaltar que a desigualdade social auxilia na disseminação desse impasse. Nesse viés, vê-se que, grande parte da população ainda não tem acesso à cinemas, teatros, museus, casas de shows e dentre outros movimentos que compõe o conjunto cultural, e isso acontece, porque existe a divergências de classes, ocorrendo beneficiação àqueles que possuem melhores condições financeiras. Isto é, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 10% mais ricos do Brasil são responsáveis por certa de 40% de todo consumo cultural no País e cerca de 90% dos Municípios não têm equipamentos culturais. Dessarte, providências são fundamentais para atenuar essa adversidade. Portanto, é imperativo que o Poder Executivo que tem a função de governar o povo e administrar os interesses públicos, por intermédio do Presidente da República, promova, leis e projetos com finalidade de disponibilizar e investir na área cultural para todas as classes, tendo a participação do Ministério da Cultura, através de entretenimento artísticos em locais públicos e auditórios gratuitamente, uma vez que esses projetos possibilitam a participação do indivíduo de forma estratégica para despertar o interesse sociocultural e proporcionar um País sem diferenças hierarquizadas.