Enviada em: 13/08/2019

Com o início do período renascentista, após o declínio do sistema feudal no século XV, a arte passou a ser financiada pela elite europeia. Porém, as classes populares continuaram sem ter acesso à cultura. Hodiernamente, no Brasil, o cenário não é tão distante, uma vez que, a polarização socioeconômica dificulta a democratização da cultura. Assim, faz-se necessário debater acerca das causas e consequências desse conflito.     Em primeiro plano, é importante analisar o que é cultura, a fim de compreender o seu papel social. No Brasil, há uma enorme pluralidade racial, étnica e social, e cada grupo possui sua singularidade de crenças, tradições e manifestações artísticas. Então, democratizar a cultura, em nosso país, é valorizar todos os aspectos sem pospor um em razão de outro. Entretanto, nem sempre o acesso à toda essa diversidade é presente, fazendo com que algumas manifestações culturais sejam marginalizadas.     Ainda, nesse sentido, a padronização da cultura dificulta o acesso a todas as múltiplas formas de arte. Segundo os filósofos Adorno e Horkheimer, da Escola de Frankfurt, a cultura de massa teria impacto na sociedade ao produzir uma homogeneização dos indivíduos, não levando em consideração as diferentes possibilidades de gostos e identidades. Percebe-se, então, a necessidade da democratização do acesso à cultura, para que todos tenham possam conhecer suas inúmeras facetas.      Portanto, faz-se imprescindível a tomada de medidas que revertam o entrave abordado. Posto isso, concerne ao Estado, mediante Ministério da Cultura, a criação de exposições artísticas, com acesso gratuito e participação de artistas locais, em lugares mais afastados dos polos culturais. Para que, desse modo, a população marginalizada economicamente tenha acesso à cultura.