Na historiografia e na contemporaneidade a ciência se mostrou crucial para o avanço de um país, visto que é o responsável por várias mudanças sociais desde seu surgimento. Tal fato é comprovado pela análise de importantes movimentos histórico como a Revolução Verde, que consolidou a agricultura mundial através do avanço de técnicas do uso do solo, e o Iluminismo, responsável pela mudança da mentalidade dos indivíduos por meio da ascensão das ciências humanas. Desse modo, é indispensável que haja a valorização dessa ferramento em função da sua importância para o progresso do país. Em primeiro plano, cabe analisar a frase de Marcelo Gleiser, um brasileiro que é professor de física teórica no Dartmouth College, nos Estados Unidos,no qual disse;"Apenas uma sociedade que é versada na ciência pode escolher qual vai ser o seu destino de forma responsável". Nota-se que para o Brasil de tornar um país desenvolvido de fato, é necessário investimentos, melhoria na infraestrutura e mais contratações de cientistas para pesquisa. No entanto, dados coletados pelo Estadão, mostraram que em 2016, teve-se a pior crise nas instituições cientificas. Inegavelmente, reflexo do descaso das autoridades governamentais, que cortaram cerca de 80% da verba, segundo o IstoÉ. Por consequência, as classes científicas quanto à população em geral está sofrendo graves prejuízos. Deve-se abordar, ainda, os avanços científicos que agregam um grande potencial econômico e têm papel fundamental na superação de problemas de cunho social. Por meio do uso da ciência na produção de medicamentos de baixo custo e na criação de meios para a captação de água em lugares de seca, por exemplo, torna-se possível o enfrentamento de algumas dificuldades, ocasionadas pela desigualdade social, que atormentam a população mais pobre e marginalizado do país. Assim sendo, se faz necessário que haja mais visibilidade às ciências, tendo em vista os inúmeros benefícios que podem oferecer para o país. Evidência-se, portanto, que para a superação desse cenário preocupante, é papel do Ministério da Ciência, Tecnologia e Comunicações buscar na iniciativa privada, através da privatização de algumas instituições, por causa da crise financeira que limita os investimentos, e incentivos fiscais para as empresas de tecnologia no Brasil, fundos para a construção de centros de pesquisas. Decerto, esses centros devem contar com ampla infraestrutura e dotados das tecnologias mais avançadas, que reúnam cientistas em prol do surgimento de inovações que possam ser implantadas na sociedade, de modo a promover, sobretudo, o desenvolvimento social e econômico do país. Ademais, o Governo Federal deve instituir a ciência como área prioritária de investimentos, ao lado da saúde e da educação, logo que a crise acabar. Nesse âmbito, será possível a valorização necessária do campo científico no Brasil.