Enviada em: 18/05/2018

Na Física, potencial é a energia acumulada em um objeto para executar uma ação. Da mesma forma ocorre com a ciência brasileira. Na qual, há anos têm sua energia acumulada sem poder realizar devidamente suas ações, devido as limitações de verbas e apedeutismo da população. É válido, portanto, analisar as manifestações dessa questão, visando mitigá-la. Em primeiro plano, é evidente destacar que o desenvolvimento de um país está atrelado ao seu investimento em pesquisas, principalmente depois do Toyotismo. Todavia, nota-se indiferença da população quanto aos sucessivos cortes na área. Isso se dá pela percepção distorcida da ciência, há uma concepção ignorante de que seus benefícios estão restritos à elite. Contudo, melhoram a saúde pública – tal como o avanço das vacinas e os medicamentos Genéricos – e democratizam a tecnologia, tornando-a acessível às classes carentes. Sendo assim, a camada social mais afetada. Paralelo a isso, outro fator a ser destacado são os tecnopolos do Brasil pertencentes às universidades. Com efeito, na teoria, os estudantes colocariam em prática o que aprendem a fim de desenvolverem o país. Contudo, pela insuficiência monetária contribuída da apatia populacional, há uma migração denominada "fuga de cérebros", no qual, estudantes com potencial inovador são recebidos por países sedentos de novas tecnologias. Tal conjuntura, entretanto, causa um déficit ainda maior no desenvolvimento brasileiro, ao invés de reverter a crise. Logo, para a superação desse cenário preocupante, cabe ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Comunicações criar campanhas que busquem o incentivo financeiro tanto do Governo Federal, para alavancar as universidades, quanto de empresas privadas, de modo a promover o desenvolvimento social e econômico do país. Conjuntamente, é preciso mudar a percepção distorcida do que é a ciência e de quem a faz, através de novelas e séries como Breaking Bad, além de personagens em revistas de quadrinhos, como a Turma da Mônica, que mostram cientistas. Outrossim, as escolas deveriam aplicar conceitos de química e física em salas de aulas, para gerar interesse nos alunos e os incentivá-los a buscar conhecimento, visando aumentar o número de pesquisadores a longo prazo. Dessa forma, a energia contida na ciência pode finalmente realizar ações em benefício do país.