Enviada em: 03/08/2018

Um novo grito no Brasil: ciência ou morte?       A formação de indivíduos críticos, pensativos e qualificados é um dos impactos da ciência na sociedade, sendo um meio de desenvolvimento tecnológico, econômico, cultural e social. Segundo Sócrates, uma vida sem ciência é uma espécie de morte, e por isso, questiona-se se o Brasil não está a caminho do óbito, uma vez que nos últimos anos o governo diminuiu drasticamente seus investimentos nessa área.       Diante da crise política e econômica a qual o país enfrenta, pensa-se que diminuir os gastos seja a melhor solução, entretanto, outras nações que passaram por alguma crise interna, como o Japão após a Segunda Guerra Mundial, revela que investir em ciência seja o melhor caminho para que o país volte a crescer economicamente. Após a guerra, o governo japonês assolado direcionou seus investimentos para amodernização do setor industrial e para a educação com o intuito de obter uma mão de obra especializada e cientistas extremamente qualificados, feito que o tornou atualmente, uma das maiores potências econômicas no mundo.        Uma nação que não investe em ciência fica susceptível a sucumbir, por exemplo, frente a uma epidemia de determinada doença, visto que os centros de pesquisas não estarão preparados para solucionar tal problema, como no desenvolvimento de vacinas e medicamentos. O corte no orçamento dessa área também  impossibilita que ocorra a manutenção de equipamentos em laboratórios, de manter técnicos qualificados e dificulta o ingresso de estudantes em mestrados e doutorados devido a diminuição no número de bolsas estudantis.       Portanto, cabe-se ao governo federal rever seus gastos e redirecionar seus investimentos para o Ministério da Ciência, Tecnologia e Comunicações, para que retorne a crescer economicamente, socialmente e culturalmente. Outra medida a ser tomada pelo governo é incentivar o setor privado a também investir nessa área, pois assim, a ciência não fica vulnerável a possíveis crises vindouras.