Enviada em: 05/08/2018

Na idade média, a igreja, representante maior do Estado, tentou a todo custo impedir os avanços da ciência, por meio da morte de Jordano Bruno e da prisão domiciliar de Galileu. Analogamente, o governo está fazendo o mesmo com os professores e alunos que se empenham na evolução dessa área no país. Dessa forma existe um problema recorrente a desvalorização da ciência no brasil. O qual possui um viés educacional e outro econômico.     O fraco ensino de base nacional – tanto o fundamental quanto o médio – tem gerado um desinteresse nos alunos em relação ao estudo científico. Essa falta de conhecimento – ou até mesmo o medo – de matérias como a matemática, a física e a química, geram o desconhecimento e a desvalorização da ciência responsável por toda a tecnologia que os cerca atualmente. Até mesmo dos avançados conhecimentos gerados no Brasil, como a técnica de extração de petróleo marinho através do pré sal e do biocombustível nacional, considerado o melhor do mundo.      O problema, porém, não se resume a isso, tendo em vista que esse desinteresse pode impactar a nação economicamente. A desvalorização por parte do cidadão gera um poder político nacional que não se preocupa com essas questões, o que pode mudar o status da pátria para uma reprodutora de tecnologia. Como exemplo tem-se a PEC 241 que corta gastos relacionados a esse setor, criando, assim, um ciclo que enfraquece as pesquisas, diminui a renda e consequentemente o nível de desenvolvimento nacional (IDH), por influenciar no setor da saúde, o qual depende da tecnologia.      Torna-se evidente, portanto, a problemática relacionada ao setor científico brasileiro. Primeiramente, o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, com o apoio do Ministério da Educação, deve realocar maiores recursos financeiros para o ensino de base, criando, desse modo, aulas interativas que mesclem a ciência à aplicação cotidiana, a fim de gerar um maior interesse em relação a essa prática. Ademais, a mídia de grande porte precisa levar esse conhecimento produzido em território nacional aos cidadãos, por meio de campanhas em horários nobres, com a finalidade de engajar a população e evitar que o ciclo regressivo ocorra novamente.