Enviada em: 23/06/2018

Apesar da relevância da ciência para o desenvolvimento tecnológico e econômico, perpetua-se no Brasil a descrença do governo e de empresários quanto aos avanços na área. Por consequência, há a saída de mão de obra qualificada para o exterior, além da inevitável permanência do modelo de dependência de tecnologia estrangeira. A título de comparação, vale mencionar que segundo organizações cientificas, nações desenvolvidas como os EUA destinam seis vezes maior parcela de seu Produto Interno Bruto à ciência do que o Brasil. Nesse contexto, tal informação comprova o incentivo econômico que cientistas de nações progressistas recebem de seus governantes, em benefício da expansão do setor tecnológico e por conseguinte econômico. Em suma, é nítida a associação entre o desenvolvimentismo e o progresso científico. De conformidade com isso, além da falta de incentivo financeiro, há a fuga de mão de obra qualificada para o exterior. Nitidamente em função da falta de equipamentos de pesquisa, como também do não reconhecimento da atividade científica como profissão no Brasil. Logo, compreende-se também que sem os cérebros de pesquisa, o país dissipa o ensejo de utilizar esses cientistas, em prol do desenvolvimento tecnológico em larga escala do país Portanto, é fundamental que o governo federal e os empresários brasileiros forneçam maiores incentivos financeiros e reconhecimento em prol da atividade científica no país, representados por sua vez, por intermédio de instituições que possuam os instrumentos de pesquisa necessários à atividade. Tais medidas, são cruciais para que gradualmente o país disponibilize inovações do setor tecnológico no mercado internacional, além da efetiva conquista de independência quanto a tecnologia estrangeira.