No século XV devido a primeira Revolução Industrial, a Inglaterra passou da manufatura para a maquinofatura, causando um importante avanço científico para humanidade. No entanto, a realidade atual é a de descaso, falta de apoio financeiro e o descomprometimento com jovens estudantes de uma ciência, que sempre foi importante até mesmo para o homem chegar a lua, ou andar de carro. No século XX, o mundo ficou conhecendo o que era chamado de terceira revolução industrial. O ciclo que aos poucos foi usado de forma planejada ou pressuposta para obtenção de lucros ficou muito evidente. O capital alavancava a pesquisa, essa por consequência a tecnologia e de novo voltava em forma de capital para quem investiu. Entretanto, o descaso governamental com as principais universidades federais brasileiras engajadas com pesquisas científicas, tecnológicas e inovadores é muito mal auxiliada, com isso, o Brasil continua estagnado no conjunto do terceiro processo industrial. Por conseguinte, é imprescindível entender de que maneira a ciência impacta até mesmo o desejo por novos recursos, os quais influenciam diretamente na qualidade de vida de cada indivíduo. O homem levou cerca de 200 anos para criar o primeiro carro movido a gasolina, pelo alemão Karl Benz, mas, levou apenas 80 anos depois disso para pisar no nosso satélite natural, a lua. Infelizmente, observa-se, hoje, muita pouca crença em pesquisas científicas e o que cada vez mais fica exposto nas diversas universidades, é a perda de excelentes alunos e futuros profissionais para países desenvolvidos e com um amplo compromisso científico. Nessa perspectiva, fica evidente que o descaso em torno da ciência é devido a uma falta de credibilidade na mão de obra e pouca confiança em uma rentabilidade. Por isso, cabe aos nossos governantes aplicarem políticas econômicas de avaliação em pesquisas científicas, por meio de professores engajados nos centros de ciências para que a aplicação do capital seja eficiente. Desse modo, a terceira revolução brasileira acontece.