Enviada em: 01/08/2018

A criação de tecnopolos estadunidenses no final da década de 90 foi crucial para a vitória americana durante a guerra fria. A importância da ciência é notória, sendo possível afirmar que a sua desvalorização no Brasil é uma das causas para o lento avanço do país. Assim, constata-se que a defasagem nessa área segue ativa, seja pela falta de investimento, seja pela falta de conhecimento da população quanto sua importância.   É indubitável que a questão financeira esteja entre as causas da situação. Logo, a falta de investimentos é um problema para as pesquisas custosas e que demandam a existência de estruturas especiais para a sua realização, que se torna dependente dos poucos centros de pesquisa do Brasil. A confirmação do fato se dá pelos dados divulgados em 2016 pelo extinto Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações ao relatar a maior redução do orçamento voltado para pesquisas desde 2006.    Paralelo a isso, há desconhecimento da necessidade de se produzir ciência. Com isso, grande parcela da população que carece de ensino de qualidade não possuí dimensão do nível de automatização dos campos e das fábricas, fato que pode definir a produtividade de uma nação. Dessa maneira, a precariedade do ensino público no Brasil se torna fator decisivo para a falta de apoio popular aos cientistas e pesquisadores.   Fica claro, portanto, que o combate de tal problemática é substancial para que o Brasil se firme como uma nova potência mundial. Destarte, se torna imprescindível a ação conjunta dos ministérios, dependentes da tecnologia, na criação de centros de pesquisas especializados nas áreas de destaque econômico da nação, a fim de potencializar o país no cenário internacional. Ainda, segundo Immanuel Kant, o ser humano é aquilo que a educação faz dele. Em vista disso, o MEC deverá contratar pesquisadores para realizarem palestras nas escolas acerca da necessidade da ciência e, dessa forma, incentivar os jovens na busca pelo conhecimento. Com essas medidas, o Brasil poderá evoluir no cenário mundial e brigar por espaço entre os grandes produtores de tecnologia.