Na Europa do século XVII, marcada pelo controle ideológico da religião, ocorreu o fenômeno denominado "Revolução científica", na qual diversos estudiosos desafiaram as autoridades da época ao proporem teorias baseadas no uso da razão.No Brasil contemporâneo, no entanto, o progresso da sociedade e o desenvolvimento do conhecimento científico se deparam com outros entraves, como a falta de investimentos necessários e desvalorização de profissionais da área, o que tem causado uma grande crise na ciência nacional. Dentre os principais fatores que estão causando a decadência científica do país estão os cortes de gastos.O orçamento direcionado ao Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, que já era baixo, sofreu uma redução de 44%.Sem financiamento, projetos e pesquisas não podem ser realizados, ocorre a diminuição de oferta de bolsas de mestrado e doutorado e o sucateamento de instituições e laboratórios.Desse modo, cria-se um ciclo vicioso de atraso do país em relação às potências mundiais. Como consequência da desvalorização da produção científica, surgem deficiências em setores fundamentais para o desenvolvimento socioeconômico do país.Assim, estudos sobre doenças e a elaboração de curas deixam de ser executados.A criação de produtos com tecnologia de ponta também é impossibilitada, mantendo o Brasil dependente da produção estrangeira. Portanto, torna-se necessário a tomada de medidas para acabar com o panorama de desvalorização da ciência no Brasil.Em primeiro lugar, é fundamental que o Governo federal aumente o orçamento do Ministério da Tecnologia para que os projetos possam ser realizados e mais bolsas de estudo possam ser oferecidas, com o objetivo de fomentar o desenvolvimento da ciência do país.Além disso, O MEC deve promover palestras com cientistas em escolas, de modo a incentivar e conscientizar os jovens sobre a importância desse setor para a humanidade.