Enviada em: 05/08/2018

Da Antiguidade Grega ao Iluminismo,a valorização e o estímulo às ciências possibilitaram os maiores períodos de desenvolvimento para as sociedades. Deste modo, a depreciação da ciência no Brasil representa uma estagnação perigosa do conhecimento em produção no país e atende ao interesse de controle social e monetário de uma pequena parcela da sociedade. A princípio, como disse o cientista Carl Sagan, vivemos hoje em uma sociedade muito dependente de ciência e tecnologia, em que quase ninguém sabe algo sobre estas.Como consequência dessa incultura, a real importância e aplicação do conhecimento científico no cotidiano,muitas vezes, passam despercebidas. Logo, as camadas sociais -em especial as mais baixas-, têm pouca razão para apoiar a manutenção dos investimentos  públicos e privados nessa área do pensamento.E assim, a dificuldade de tornar o país mais desenvolvido aumenta exponencialmente. Com isso, o sucateamento da erudição brasileira amplia-se, como ilustra a extinção do Ministério responsável. Esse processo ocorre justamente por ser proveitoso para aqueles no comando efetivo do Governo,ao passo que possibilita, além do desvio de montantes em verbas pela corrupção, a onda crescente de privatizações de empresas e institutos estatais, aumentando o lucro dos mais ricos não só do Brasil, mas de outros países.Uma representação atual é a depreciação da Petrobrás a tal ponto que as camadas populares começaram a apoiar a privatização da mesma, interessante para companhias estrangeiras de exploração petrolífera. Em suma, o cenário mais que atual de desencorajamento às esferas gnósticas é uma problemática que carece ser combatida. Uma das proposições possíveis é a organização de movimentos nas universidades,-especialmente nos cursos relacionados aos métodos empíricos-, por parte dos estudantes com associação às grandes mídias, e a divulgação de vídeos e matérias acerca da participação científica na vida dos cidadão, a fim de aumentar o apoio popular à causa até pressionar os governantes.