Enviada em: 14/08/2018

Acorrentados    O filósofo Platão escreveu a metáfora ‘o mito da caverna’ nela, homens viviam acorrentados dentro de uma caverna, até que um deles conseguiu se libertar e se deparou com um mundo novo. Assim, como esse homem, o país tem duas opções: conhecer o novo mundo ou voltar às correntes. Todo desenvolvimento de um país tem origem no estudo, que esclarece e cria novas formas de viver. Por isso, a ciência é um investimento e não deve nunca ser desvalorizado, pois é ela que impulsiona o conhecimento.     Newton, Darwin, Galileu, Einstein, entre outros, são nomes bastantes conhecidos. Isso porque foram cientistas que, além de explicarem como as coisas aconteciam, embasaram estudos que levaram a sociedades aos avanços atuais. Dessa maneira, as correntes do conhecimento começaram a ser quebradas dando lugar ao esclarecimento.   Entretanto, a ciência brasileira vem sendo desvalorizada a tal ponto que desmotiva futuros profissionais a seguirem a carreira. O perigo desse menosprezo não está apenas na educação superior, mas em toda a estrutura do país. Pois para que uma nação se desenvolva efetivamente, é necessário conhecimento novos acerca do meio.    Além da perda de inovações, essa desvalorização também gera falta de informação acerca do ambiente em que vivemos. Estimativas, previsões, análises, tudo isso é feito baseado em estudos de comportamento de diversos fatores, e sem informações, o país não conseguirá progredir. Enfim, o Brasil entrará em estagnação, acorrentado em informações ultrapassadas.   Portanto, fica evidente a necessidade de medidas que impeçam o acorrentamento da ciência brasileira. Para isso, o Governo Federal deve fazer parcerias com empresas públicas e privadas, para que essas invistam em pesquisa e desenvolvimento de novos projetos. Além disso, deve-se definir o mínimo, justo, de investimento para o Ministério de Ciência e Tecnologia, bem como o Ministério da Educação, que supra as despesas proibindo sua diminuição. Só assim, o Brasil estará sempre em desenvolvimento quebrando de vez as correntes que o impedem.