O desenvolvimento da ciência e tecnologia de um país é fruto do investimento em pesquisas. No Brasil, as Universidades Públicas são os principais centros de pesquisa nas mais diversas áreas, e são subsidiadas por verbas do Governo Federal. No entanto, cortes recorrentes de recursos para a pesquisa e a desvalorização do cientista geram diversos problemas para o país. Buscar meios para reverter esse quadro se faz necessário. Primeiro, é necessário destacar que a ciência e a tecnologia produzem conhecimento e inovações nos mais diversos ramos, como na indústria farmacêutica, agricultura e produção de alimentos, e afetam a vida de milhares de brasileiros, Essas inovações somente se fazem possíveis através do investimento em pesquisa. Segundo a economista Mariana Mazzucato, o investimento público, realizado de forma persistente, é um pré-requisito fundamental para a inovação na sociedade. Apesar disso, nos últimos anos o investimento em pesquisa no Brasil vem diminuindo consideravelmente, gerando cortes em diversas Universidades. Também é importante ressaltar que o cientista é desvalorizado no país, não possuindo direitos trabalhistas como o trabalhador formal, devido à profissão não ser regulamentada. Somente em 2017 foi sancionada a lei que dá direito à licença-maternidade às pesquisadoras bolsistas. Além disso, o pesquisador deve dedicação exclusiva ao trabalho, não podendo se dedicar à uma atividade paralela, tendo como único provento a bolsa que recebe, cujo valor é precário, dado o nível de qualificação do mesmo. Logo, é preciso que o profissional cientista seja valorizado no Brasil. Primeiro se faz necessário que o Governo Federal por meio do Ministério de Ciência e Tecnologia incentive a produção científica junto às Universidades públicas através do investimento financeiro em Programas de Pós-Graduação. É preciso também que o Governo Federal elabore um projeto de lei que garanta aos cientistas os direitos trabalhistas básicos de qualquer profissão. Dessa forma, o pesquisador será valorizado e garantirá ao país continuidade no desenvolvimento de pesquisas e inovações.