Enviada em: 15/04/2019

O Vale do Silício, na Califórnia, é um dos maiores tecnopolos existentes e é responsável por uma considerável parte do desenvolvimento científico da atualidade. No Brasil, as universidades atuam como os grandes centros de pesquisa. No entanto, é notável que os tecnopolos nacionais não são valorizados. Sendo assim, é evidente que há um descaso estatal com o desenvolvimento científico brasileiro e que esse cenário gera diversos malefícios.  Primeiramente, vale ressaltar que pesquisas são desvalorizadas, principalmente, pelos governantes. Esse desinteresse, evidenciado pela falta de investimentos e corte de gastos na área científica, faz com que o Brasil seja atrasado nessas áreas. Consequentemente, as universidades, tecnopolos brasileiros, não possuem infraestrutura e recursos financeiros para serem eficientes centros de pesquisas, impedindo o avanço nacional.  Em segundo lugar, esse cenário de descaso é extremamente prejudicial à população brasileira. A falta de desenvolvimento próprio torna o país dependente de tecnologias exteriores, prejudicando a autonomia nacional. Além disso, o descaso com a ciência e com a educação, evidenciado pelo congelamento dos gastos educacionais por 20 anos, colaboram com o cenário de desinteresse geral pelo avanço do país por parte do Estado.   Portanto, esse cenário urge ser alterado. Cabe, então, ao FNDE (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação) a melhoria dos tecnopolos brasileiros, a partir do direcionamento de seus recursos às universidades federais, a fim de que elas se tornem centros de pesquisas qualificados. Juntamente a isso, o próprio Estado deverá aumentar os investimentos em educação e desenvolvimento científico. Somente assim a ciência, no Brasil, será valorizada.