Enviada em: 23/10/2018

Em países como Alemanha, França e Inglaterra, a importância da ciência para desenvolvimento do país não só é comprovada, como também é amplamente difundida por eles. No território nacional, entretanto, essa realidade está um pouco distante, já que os governantes estão negligenciando investimentos a essa área tão primordial para a nação. Diante disso, convém analisar os principais aspectos dessa problemática na atualidade.   Primeiramente, devido a falta de incetivos fiscais, inúmeros profissionais altamente qualificados vem emigrando para as super potências em busca de empregos melhores remunerados. Dessa forma, segundo o jornal O Globo, a denominada fuga de cérebros representa uma perda gigante para o país de origem , visto que são os Estados receptores que vão lucrar com as criações de novas patentes. Sendo assim, é inaceitável o Brasil continuar a importar tecnologias que poderiam ser produzidas aqui, mas que não são por falta de suporte às esses pesquisadores.  Além disso, a precariedade das instituições de ensino superior implica em um retrocesso tanto econômico, quanto na formação educacional dos indivíduos. Nessa perspectiva, o pensamento do economista britânico Arthur Lewis torna-se tão relevante, uma vez que ele classifica a educação como um investimento de retorno garantido por ser a base para construção do senso crítico. Logo, o cenário nacional parece fazer alusão contrária ao princípios de Lewis ao ignorar melhorias nessa parte, vista como essencial pelos países centrais.  Portanto, para atenuação desse impasse, o Ministério da Educação deve ampliar os subsídios à estudantes envolvidos na confecção de novas tecnologias por meio de parcerias com empresas privadas, as quais terão os impostos abatidos de modo proporcional à quantidade de capitais aplicado por elas nesse setor. Espera-se, com isso, dar um passo atrás com a desvalorização sofrida pela ciência nos dias atuais.