Enviada em: 30/10/2018

Promulgada pela ONU em 1948, a Declaração Universal dos Direitos Humanos garante a todos os indivíduos o direito à saúde, à alimentação e ao bem-estar social. Nessa perspectiva, a valorização da ciência é imprescindível, visto que auxilia o desenvolvimento de um país e, consequentemente, da população. Dessa forma, é notório que a desvalorização científica no Brasil relaciona-se não só com aspectos governamentais, como também pecuniários da sociedade.      É indubitável que a ausência de medidas ostensivas na esfera política nacional corrobora, relevantemente, a manutenção da falta de valorização da ciência na contemporaneidade. Segundo Aristóteles, a política deve servir para garantir felicidade aos indivíduos. Nesse aspecto, por o Brasil apresentar uma economia baseada no setor primário, os investimentos em pesquisa e tecnologia são, diversas vezes, vilipendiados, o que prejudica o desenvolvimento científico do país frente ao cenário global.      Faz-se mister, ainda, salientar a importância da ciência para proporcionar a melhoria não só econômica, como também social de uma população. De acordo com o pensador liberal Adam Smith, o desenvolvimento pecuniário de uma nação é essencial para se promover o bem-estar dos indivíduos que a constituem. Dessa maneira, é perceptível que a ausência, bem como a incipiência de investimentos na área científica faz com que o país torne-se dependente da tecnologia estrangeira. Assim, o Brasil vende matérias primas que possuem pouco valor agregado e consome produtos tecnológicos de elevado preço, o que prejudica a economia e, consequentemente, a qualidade de vida dos cidadãos.      Medidas são necessárias, portanto, para alterar esse cenário nefasto e mitigar os danos causados pela desvalorização da ciência no Brasil contemporâneo. Destarte, urge que Governo promova um maior desenvolvimento científico da nação, por meio do aumento da disponibilidade de recursos voltados para essa área, com o auxílio na formação de cientistas qualificados, tendo o fito de garantir mais qualidade de vida, bem como estabilidade financeira para a nação. Assim, será possível constituir um país melhor e que siga, de maneira mais eficiente, as prerrogativas da Declaração Universal dos Direitos Humanos.