Enviada em: 18/02/2019

Desde a época dos filósofos Pré-Socráticos, a ciência vem crescendo e tomando seu lugar, com nomes como Pitágoras e Demócrito. Não obstante disso, no Brasil também tivemos grandes cientistas, como por exemplo Carlos Chagas, que descobriu a doença que hoje carrega o seu nome. No entanto, a valorização a ciência vem regredindo nos últimos anos, levando muitos centros a falência. Diante desta perspectiva, cabe avaliar os fatores que favorecem essa situação.   A educação brasileira, infelizmente, não incentiva o amor pelo saber desde o jardim de infância. A maneira como crianças reagem à experiência do dedo mágico de orégano, por exemplo, é completamente diferente da reação de um adolescente. Entretanto, os pequenos difícilmente são apresentados a tais experiências. Assim, quando finalmente são considerados capazes de compreender aquilo que está ocorrendo, já não têm o mesmo valor, não havendo assim a vontade de estudar ciência.   Pode-se ainda salientar o fato de que o governo pouco investe neste setor. A Marcha pela Ciência, ocorrida em São Paulo, criticava exatamente esta questão. Assim, instituições já renomadas no país, sem proficionais capacitados, sem investimentos na áreas e com pouquíssimos futuros proficionais a vista, estariam fadadas a falência. Deste modo, o Brasil adota a famosa "Política do pão e circo", onde fornece ao seu povo jogos de futebol e alimento, deixando de lado o conhecimento e, consequentemento, o progresso.   Torna-se claro, portanto, que a desvalorização da ciência resulta na ruína muitas instituições já consagradas. Nesta perspectiva, cabe ao ministério da educação reformular a base curricular dos pequenos, fazendo com que outras diciplinas seam tão estudadas como a língua portuguesa, criando asim, um vínculo afetivo com a cinência. Outrossim, cabe ao Governo Federal garantir, efetivamente, o direito a educação, fornecendo maiores verbas aos institutos. Somente assim o Brasil perceberá que, como disse Máximo Gorki, A ciência é a inteligência do mundo, a arte, o seu coração.