Enviada em: 13/04/2019

Países desenvolvidos, como Alemanha, Japão e Estados Unidos, reconhecem há décadas a importância dos investimentos em pesquisas científicas para o desenvolvimento social e econômico do país. O contrário acontece no Brasil, onde os investimentos não passam de 1,6% do Produto Interno Bruto, esta falta de aplicação na ciência, em conjunto com a desvalorização da profissão na área, fortalece o descaso com a ciência.         Segundo o ex-ministro Sérgio Rezende "Quando você não investe em ciência, tecnologia e inovação, você está comprometendo o futuro". Obtendo-se, assim, como consequência, a formação de um ambiente de desânimo que desestimula a entrada de novos talentos nas carreiras acadêmicas e científicas além de, afugentar cérebros nativos para o exterior. Criando-se, por conseguinte, uma precariedade ainda maior de cientistas e pesquisadores no Brasil.         Na República Federativa, o trabalho exercido pelos jovens cientistas é considerado, apenas, um estudo de aperfeiçoamento. A falta de regulamentação e reconhecimento da ciência como profissão, faz com que o país perca competitividade no cenário internacional e impede a população de usufruir dos benefícios garantidos pela evolução e desenvolvimento da ciência, como melhorias em saúde, preservação ambiental e geração de empregos por empresas da área.                 Percebe-se, assim, que a ciência brasileira urge de melhorias para que o progresso aconteça no país. O Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico e o Governo devem aumentar os investimentos na ciência, proporcionando um melhor ambiente de trabalho, garantindo eficácia nas pesquisas e levando a comunidade científica à aptidão de colocar o país na vanguarda do reconhecimento global. Ademais, o Poder Legislativo deve regulamentar a profissão de cientistas garantindo-lhes um salário que cubra suas necessidades e que seja reajustado a cada dois anos de acordo com a inflação, proporcionando, assim, um estimulo à formação de novos cientistas que beneficiarão à todos futuramente.