Enviada em: 02/03/2018

Sem ciência não há futuro     O investimento na área científica apresenta uma relevância à população, uma vez que o desenvolvimento econômico, tecnológico e social de um país depende dele. A extinção do Ministério da Ciência, Tecnologia e Informação(MCTI) atrelado ao corte no orçamento do Ministério da Ciência, Tecnologia e Comunicações propiciam, entretanto, um regresso na economia, no desenvolvimento tecnológico e no aspecto sociocultural.    Primeiramente, com a extinção do MCTI e a sua incorporação ao Ministério das Comunicações houve uma redução monetária na âmbito científico, seu sustento passou a depender de um novo montante parco destinado às comunicações. Como consequência disso, o rendimento das universidades sofreu um declínio, pois o capital destinado a instituição era insuficiente. Renda essa que seria utilizada para reparar os instrumentos de estudo, para o pagamento dos funcionários e para garantir a segurança dos alunos na universidade. Um exemplo disso é o Centro Tecnológico da UFRJ, onde dos 4 elevadores apenas 1 funciona, e a segurança é tão precária que houve casos de sequestro no ponto de ônibus da faculdade.      Outrossim, Nelson Mandela acreditava que a educação é a arma mais poderosa que alguém poderia usar para mudar o mundo. Seguindo essa ideologia, países como Estados Unidos, China e Inglaterra, em momentos de crise, investem em ciência e tecnologia, pois sabem que é a melhor maneira de construir uma saída sustentável da recessão econômica. No Brasil, por outro lado, a maioria dos governantes considera a área da educação um gasto ao invés de um investimento. Consequentemente, o seu corte prejudica de imediato toda uma geração, pois haverá falhas durante o processo de aprendizado, formando profissionais menos capacitados.     Sendo assim, é imprescindível ressaltar que o investimento em ciência e tecnologia é crucial para que haja desenvolvimento econômico e social. De cordo com Pitágoras, é necessário educar as crianças hoje para não punir os adultos amanha. Portanto, para que esse empecilho seja sanado é crucial que a mídia, por meio de matérias e entrevistas com cientistas, mobilize a população quanto a importância da ciência. Assim, a sociedade ficará mais atenta sobre as decisões a serem tomadas em relação a esfera científica e tomará as devidas providências caso cogitem contra sua evolução. Entrementes, o governo pode e deve direcionar um maior capital, dos impostos, às instituições acadêmicas, fazendo acordos com o Ministério da fazenda. Dessa forma, os estudantes terão como estudar, se formar e utilizar seus conhecimentos para ajudar o país a avançar ao primeiro mundo.